quarta-feira, 25 de abril de 2012

Educação como estratégia


Diálogos Sociais para Rio+20 debate educação como estratégica para novo modelo de desenvolvimento

 
A Secretaria-Geral da Presidência da República realizou, em parceria com o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o 3º encontro Diálogos Sociais: Rumo à Rio+20, com o intuito de discutir o papel da educação neste processo.
         A educação é o caminho mais garantido para que se desenvolva um novo modelo de desenvolvimento sustentável e deve ser vista como uma estratégia para a mudança de atitudes e comportamentos.
Somente através da educação pode-se alcançar uma conscientização desde os primeiros anos da idade escolar, na esperança de que haja um equilíbrio entre sociedade e o meio ambiente.

Fonte:
http://www2.planalto.gov.br/imprensa/noticias-de-governo/dialogos-sociais-para-rio-20-debate-educacao-como-estrategica-para-novo-modelo-de-desenvolvimento

 19/03/2012

Locais de Discussão __ fontes de soluções


Em entrevista concedida por e-mail à IHU On-Line, Felipe Patela Amaral, ecólogo e coordenador de Educação Ambiental da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, afirma que a força motriz de mudanças está nos locais de discussão promovidos pela sociedade civil. “É de lá que podem surgir as soluções. É ali que deve estar o foco dos meios de comunicação para que o tema ambiental tome a amplitude e maturidade necessária, ou que pelo menos os afetados pelos processos de exclusão socioambiental sejam ouvidos, colocando em descrédito as soluções de mercado”.



Os impactos ambientais são frutos de um sistema econômico produtivo que trata os bens naturais como recurso e sumidouro universal, onde tudo o que é externo é depositado, jogado – canos, chaminés, aterros.

Faz-se necessário termos um espaço de cultura ambiental no currículo escolar. As pessoas só poderão aprender a conservar e cuidar do Meio Ambiente Urbano e mudar as coisas quando entenderem as conseqüências de seus atos, quando se apropriarem de conceitos que antes eram considerados tão distantes de suas realidades de vida.. O acesso às informações , a efetiva participação social nesse processo, seja por meio de representantes comunitários, seja por meio da educação é que poderá ser o diferencial na promoção de uma melhor qualidade de vida.

Fonte :
Por Thamiris Magalhães ,quarta, 28 de março de 2012

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Brasileiros desconhecem a Rio+20. Por quê?


“Pesquisa realizada neste início de ano por uma parceria entre a empresa Market Analysis e a ONG Vitae Civilis mostrou que apenas 11,5% dos brasileiros têm alguma informação a respeito da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que vai ocorrer no Rio entre os dias 14 e 22 de junho deste ano.

A pesquisa foi realizada por telefone, em nove capitais, com 806 pessoas de 18 a 69 anos de idade. Dos entrevistados, 4% pertencem à classe A, 29% à B, 49% à C e 18% às classes D e E. Entre todos, apenas 4,4% ouviram "muito" sobre a Rio+20, enquanto 7,1% disseram ter ouvido "alguma coisa". Dos 11,5% que conhecem a Rio+20, 73% se interessam pelos assuntos relacionados ao evento. Os mais mencionados foram desenvolvimento sustentável, economia verde, combate à violência, combate ao tráfico de drogas, Copa de 2014, erradicação da pobreza, meio ambiente (geral) e combate à poluição.

O Rio de Janeiro, onde será realizada a conferência, é a cidade do País em que a população tem mais conhecimento a respeito: 24%. Por que tão pouca gente está interessada na Rio+20?

Na minha opinião, as discussões ocorridas até agora têm focado apenas nas negociações, sem se preocupar em esclarecer a sociedade sobre as mudanças que o evento poderá trazer ao mercado e à vida das pessoas. A mídia também passa ao largo do debate e não provoca os órgãos e entidades envolvidos a dar esses esclarecimentos para, com isso, aumentar o interesse da população e, em conseqüência, a relevância da conferência para os diversos segmentos da sociedade.

Quais podem ser os impactos da Rio+20? São muitos e requerem profunda reflexão. Por isso, a Conferência Ethos 2012 vai discutir "A empresa e a nova economia - o que muda com a Rio+20", entre os dias 11 e 13 de junho, em São Paulo. Serão analisados em profundidade os temas que vão ser objetos de negociação na Rio+20.

As discussões vão desenhar cenários para verificar o impacto do que poderá ser decidido - e também do que não for decidido - no mercado e na vida das pessoas. Haverá também o aprofundamento das reflexões sobre os temas estruturantes da nova economia e o aperfeiçoamento das propostas de mecanismos que ajudem a internalizar as premissas do desenvolvimento sustentável na economia e na política.

Vamos construir um cenário com duas das propostas em discussão. Suponhamos que a Rio+20 aprove a orientação já estabelecida em seu "rascunho zero" oficial (documento que está orientando as discussões da conferência) de "eliminar gradualmente subsídios que exerçam efeitos negativos sobre o meio ambiente". Uma das conseqüências dessa decisão seria, por exemplo, políticas econômicas totalmente reformuladas, levando em conta os critérios decididos na Rio+20.

No caso brasileiro, o governo não poderia reduzir o IPI dos carros e da linha branca sem exigir contrapartidas que diferenciassem produtos poluentes de não poluentes. E a indústria, para se beneficiar de isenções e outros incentivos fiscais, precisaria investir numa produção mais verde. O cidadão teria à disposição, por exemplo, carros menos poluentes e geladeiras mais eficientes em consumo de energia, a preços menores.

Se a Rio+20 resolvesse se apresentar como a saída para a crise, então poderíamos imaginar uma transformação radical nos negócios e no nosso modo de vida, pois as premissas do desenvolvimento sustentável norteariam as decisões dos governos e das empresas.

Um dos aspectos mais cruéis do nosso modelo insustentável de civilização é a crise financeira atual, que aumenta a cada nova onda e vai levando consigo a confiança no mercado e nas instituições democráticas, os valores que norteiam as relações humanas e os recursos materiais e naturais das sociedades e do planeta.”

Artigo de Paulo Itacarambi, vice-presidente do Instituto Ethos, publicado no Correio Braziliense; JC e-mail 4454, de 13 de Março de 2012.
 
 http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=81534


 
Por que o povo brasileiro é tão mal informado?
    O cidadão brasileiro, como outros povos que vivem em países democráticos pouco sabem sobre seus governos, sobre as atitudes de seus candidatos políticos, sobre os programas, investimentos e gastos públicos. Essa falta de informação afeta diretamente o voto dos eleitores.
    Os resultados dessa pesquisa  indicam que poucos brasileiros conhecem a Rio+20,uma Conferência que ocorrerá agora em junho, que reunirá líderes do mundo todo para discutir sobre o nosso maior bem: a nossa casa, o planeta Terra.
     Mas porque esse assunto está sendo tão pouco divulgado na mídia?Gastam-se milhões para propaganda política, mas quando o assunto é o nosso planeta, pouco se fala!
      Cidadãos bem informados tem atitudes distintas daqueles que são menos informados.